PARTE 2
Jesus e
Maria ao centro dos dois Testamentos
Pouco depois de publicar a Via Humanitatis o
Padre Alberione assim resume o caminho para a contemplação do mistério cristão:
“A Criação, a promessa do Redentor, a Encarnação, a Vida de Jesus Cristo, a
obra da Igreja, a nossa santificação e a vida futura no Céu têm todas um fio de
guia: ao centro está Jesus Cristo Caminho, Verdade e Vida; o final a
glorificação de Deus: Uno na natureza e Trino nas Pessoas”[1].
Após ainda dez anos de reflexão o Padre Alberione
traça este caminho, apresentando seu desenvolvimento em quatro manifestações de
Deus em seu plano: “Querendo manifestar-nos a sua glória e tornar outros seres
participantes da sua beatitude, mostrou-se como é: Caminho, Verdade e Vida.
Realizou e continua realizando esta obra em quatro manifestações: a criação, a
revelação, a Igreja, o céu”[2].
E ao expor os vários pontos desse projeto o
Bem-aventurado Tiago Alberione faz esta afirmação lapidar: “Jesus e Maria ao
centro dos dois Testamentos”[3].
É interessante notar que, em 1959, logo após a publicação desses
ensinamentos destinados a servir como um projeto de enciclopédia de Jesus
Mestre, Caminho Verdade e Vida, o Padre Alberione se dedicou a estudar e
publicar um escrito sobre Maria (Maria, Discípula e Mestra[4]),
em que os títulos Mãe, Mestra e Rainha (paralelos aos de Cristo Vida, Verdade e
Caminho) recebem a sua luz da consideração de Maria como Discípula: “Maria foi
antes discípula e mestra depois”.
[1] G. Alberione, Introduzione, in Stefano Lamera, Gesú Maestro Via
Veritá e Vita, , EP, Alba, 1949.
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