At 10,34-38
Sl 28
Lc 2,15-16.21-22
“Hoje nas águas do Rio Jordão, revelais o novo Batismo,
com sinais
admiráveis”. (Prefacio da festa)
Esta é uma festa móvel, mas normalmente é celebrada no segundo domingo de janeiro. O Calendário Romano Geral de 1969, aprovado por Paulo VI, estabelece que a Festa do Batismo de Jesus seja celebrada no domingo imediato ao dia 06 de janeiro. Em 2010, esta festa litúrgica será no dia 10 de janeiro, encerrando o Ciclo do Natal e começando o Tempo Comum.
Terminando os festejos natalinos, nós celebramos o batismo que Jesus recebeu no Rio Jordão, ministrado por João Batista. Logo que Jesus saiu da água, ouviu-se uma voz do céu que dizia: “Tu és meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”. Para os judeus, o batismo era para a conversão de seus próprios pecados, mas Jesus não precisava de conversão, pois não tinha pecado. O real motivo de seu batismo é a solidariedade com todos os homens e mulheres que necessitam de perdão para seus pecados. Deus Pai acolhe o homem Jesus como seu Filho amado e demonstra todo seu afeto pela humanidade decaída e entregue à escravidão do pecado.
Assumindo sua missão de salvar a humanidade, Jesus é conduzido ao deserto, onde conhece o poder das tentações deste mundo. Com a força extraordinária de sua Palavra, Ele vence essas tentações e volta para andar pelas cidades e aldeias da Judéia e Galiléia anunciando a chegada do Reino de Deus.
A vida pública de Jesus Cristo nos ensina a grande lição do amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a nós mesmos. Antes, os fariseus faziam vários ritos de purificações e cumpriam muitos preceitos para ficarem sempre puros diante dos homens. Com Jesus, nós aprendemos que aquilo que realmente nos torna impuros, não é o que comemos, mas o que fazemos de mal para com o próximo. Por isso, precisamos nos purificar de nosso egoísmo, da injustiça, da opressão e, sobretudo, da indiferença diante do sofrimento alheio. Somente assim seremos puros diante de Deus.
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