segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dom João Braz de Aviz participa do II Congresso sobre as novas formas de vida consagrada


"Entre a tradição e a inovação" é o tema proposto para este ano

Por Maria Emilia Pacheco

ROMA, sexta-feira, 25 de novembro de 2011(ZENIT.org) – O prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, Dom João Braz de Aviz, participou do II Congresso Internacional dedicado às novas formas de vida consagrada. O evento acontece nos dias 24, 25 e 26 de novembro no auditório da Pontifícia Universidade Antonianum em Roma.

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“Entre a tradição e a Inovação”, é o tema do II Congresso organizado pela Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Antonianum, Fraternidade Betânia e a Coordenação dos historiadores Religiosos. O primeiro Congresso aconteceu em 2007 na Pontifícia Universidade Urbaniana e a temática era “Identidade, Missão e Perspectivas” das novas realidades de vida consagrada. Este ano seria o momento de verificar o balanço, controlar o caminho percorrido e a situação atual.

“Estas novas formas de vida consagrada, que vêm juntar-se às antigas, testemunham a constante atração que a doação total ao Senhor, o ideal da comunidade apostólica, os carismas de fundação continuam a exercer mesmo sobre a geração atual, e são sinal também da complementaridade dos dons do Espírito Santo" (Exort.Apost.Vit. Consecrata. n12). Estas foram as Palavras de João Paulo II recordadas pelo moderador geral, Prof. Paolo Martinelli, diretor do Instituto de espiritualidade Franciscana da Pontifícia Universidade Antonianum, na abertura do Evento.

Após a acolhida aos participantes de diversas comunidades de todo o mundo, feita pelo reitor da Antonianum, Fr. Priamo Etzi e pelo moderador, Prof. Paolo Martinelli, foi dada a palavra ao Prefeito da Congregação para os Institutos de vida consagrada e sociedades de vida apostólica, Dom João Braz de Aviz.

Dom João saudou os participantes da Conferência e a todos os que “querem aprofundar, refletir sobre as novas formas de vida, mas não colocando as antigas ”no armário”.

Junto com o Santo Padre também nós nos "preparamos para iniciar o ano da fé, que será o nosso caminho". "A Carta Porta Fidei indicará a estrada" para o acompanhamento pastoral destas realidades. “O Papa repropõe o caminho do Concilio Vaticano II, colocando ao centro, o próprio Concílio e a nova evangelização”.

Em relação aos novos carismas, D. Jõao disse que "tudo que assume a figura do povo de Deus, devemos acolher”, e - prosseguiu - “A graça que marcou a todos como povo de Deus foi o batismo, nos deu a dignidade de filhos de Deus. Tudo é fruto desta dignidade”, fazendo referência à Lumen Gentium.

Dom João Braz de Aviz comentou a necessidade de resolver alguns problemas que acontecem com estas novas realidades, por exemplo, afrontar as novas comunidades que não tem um fundador autêntico. E concluiu seu discurso dizendo que “estava muito contente e que gostaria de estar próximo de cada um” e de cuidar dos problemas.

Em seguida, se pronunciou Dom Vicenzo Bertolone, arcebispo de Catanzaro, e ex- secretário da Congregação para os Institutos de vida consagrada e sociedades de vida apostólica.

O Arcebispo destacou a problemática das denominações destas novas formas de vida. “Se chamam novas fundações, mas têm características comuns às antigas”. E continuou sua reflexão com as seguintes perguntas: - Onde está a novidade? Qual a diferença destas em relação às antigas?

“O Dicastério poderia promover uma Comissão Ad Hoc que estude os problemas levantados”, - sugeriu o Arcebispo -.

O encontro prosseguiu com o testemunho de Etienne Marie Buisset da Comunidade de “San Jean”, presente na diocese de Fréjus em Toulon na França e após o intervalo com o testemunho de Laurent Fabre, fundador da comunidade “Chemin Neuf”.

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