quinta-feira, 7 de maio de 2015

Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor.

Evangelho do dia: Jo 15,9-11

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
Como meu Pai me amou,
assim também eu vos amei.
Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos,
permanecereis no meu amor,
assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai
e permaneço no seu amor.
Eu eu vos disse isto,
para que a minha alegria esteja em vós
e a vossa alegria seja plena.
Palavra da Salvação.


Reflexão
Os mandamentos que Deus nos deu na verdade constituem-se na grande manifestação do seu amor, pois os mandamentos de Deus nos possibilitam a descoberta dos valores que podem fazer o homem verdadeiramente feliz. O cumprimento dos mandamentos tem dois significados: o primeiro é a correspondência ao amor de Deus que nos amou primeiro, e o segundo é trilhar os caminhos para a verdadeira felicidade, pois o amor faz com que permaneçamos unidos a Deus, que é a única fonte da verdadeira alegria, a alegria plena, que é a alegria da perfeita comunhão com aquele que nos ama com amor eterno.

Fonte: liturgiadiaria.cnbb.org.br

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Maria foi discípula, depois Mestra

PARTE 2
Jesus e Maria ao centro dos dois Testamentos



Pouco depois de publicar a Via Humanitatis o Padre Alberione assim resume o caminho para a contemplação do mistério cristão: “A Criação, a promessa do Redentor, a Encarnação, a Vida de Jesus Cristo, a obra da Igreja, a nossa santificação e a vida futura no Céu têm todas um fio de guia: ao centro está Jesus Cristo Caminho, Verdade e Vida; o final a glorificação de Deus: Uno na natureza e Trino nas Pessoas”[1].
Após ainda dez anos de reflexão o Padre Alberione traça este caminho, apresentando seu desenvolvimento em quatro manifestações de Deus em seu plano: “Querendo manifestar-nos a sua glória e tornar outros seres participantes da sua beatitude, mostrou-se como é: Caminho, Verdade e Vida. Realizou e continua realizando esta obra em quatro manifestações: a criação, a revelação, a Igreja, o céu”[2].
E ao expor os vários pontos desse projeto o Bem-aventurado Tiago Alberione faz esta afirmação lapidar: “Jesus e Maria ao centro dos dois Testamentos”[3].
É interessante notar que, em 1959, logo após a publicação desses ensinamentos destinados a servir como um projeto de enciclopédia de Jesus Mestre, Caminho Verdade e Vida, o Padre Alberione se dedicou a estudar e publicar um escrito sobre Maria (Maria, Discípula e Mestra[4]), em que os títulos Mãe, Mestra e Rainha (paralelos aos de Cristo Vida, Verdade e Caminho) recebem a sua luz da consideração de Maria como Discípula: “Maria foi antes discípula e mestra depois”.



[1] G. Alberione, Introduzione, in Stefano Lamera, Gesú Maestro Via Veritá e Vita, , EP, Alba, 1949.
[2] G. Alberione, Ut perfectus sit homo Dei, II 148-161
[3] G. Alberione, Ut perfectus sit homo Dei, II 156.
[4] G. Alberione, Maria: Discepola e Maestra, in San Paolo, Novembre-Dicembre 1959, pp. 1-10.

Eu sou a videira e vós os ramos

Evangelho do dia: Jo 15,1-8

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:
'Eu sou a videira verdadeira
e meu Pai é o agricultor.
Todo ramo que em mim não dá fruto
ele o corta;
e todo ramo que dá fruto,
ele o limpa, para que dê mais fruto ainda.
Vós já estais limpo
por causa da palavra que eu vos falei.
Permanecei em mim
e eu permanecerei em vós.
Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo,
se não permanecer na videira,
assim também vós não podereis dar fruto,
se não permanecerdes em mim.
Eu sou a videira
e vós os ramos.
Aquele que permaneceu em mim, e eu nele,
esse produz muito fruto;
porque sem mim nada podeis fazer.
Quem não permanecer em mim,
será lançado fora como um ramo e secará.
Tais ramos são recolhidos,
lançados no fogo e queimados.
Se permanecerdes em mim
e minhas palavras permanecerem em vós,
pedí o que quiserdes
e vós será dado.
Nisto meu Pai é glorificado:
que deis muito fruto
e vos torneis meus discípulos.
Palavra da Salvação.



Reflexão
O verdadeiro evangelizador tem plena consciência de que ele não atua por suas próprias forças. Também sabe que a missão à qual participa não é uma missão sua ou mesmo humana. Jesus é o grande missionário do Pai e todos nós participamos da tríplice missão de Jesus pela graça do Batismo. Por isso, só podemos produzir frutos para o Reino de Deus, frutos que permanecem para a vida eterna, se estamos unidos a Jesus para participar da sua obra. Se nos separamos de Jesus, deixamos de realizar a obra do Reino para realizar a nossa própria obra, e o resultado disso é o fracasso de todos os nossos esforços.

Fonte: liturgiadiaria.cnbb.org.br

terça-feira, 5 de maio de 2015

Maria foi discípula, depois Mestra

PARTE 1
Maria no projeto trinitário


A relação do Bem-aventurado Tiago Alberione com Maria, a Mãe de Jesus, foi tecida, ao mesmo tempo, de devoção, reflexão e ação.
O título que mais amou e propagou foi o de Maria, Rainha dos Apóstolos. Na realidade, este título era inseparável de outros dois: Maria Mãe e Mestra.
Tratava-se de uma herança recebida de Leão XIII, que na encíclica Adjutricem popoli christiani (Auxiliadora do povo cristão – 05/09/1895) havia declarado que a partir do Cenáculo Maria aceitou e cumpriu a sua missão de ajudar «admiravelmente os primeiros fiéis com a santidade do seu exemplo, com a autoridade dos seus conselhos, com a doçura dos seus incentivos, com a eficácia das Suas orações, tornando-se assim verdadeiramente mãe da Igreja e mestra e rainha dos Apóstolos, aos quais comunicou também aqueles divinos oráculos que ela “conservava ciosamente no seu coração”»
É na ação onde transparece de modo tangível a devoção a Nossa Senhora por parte do Padre Alberione, ou seja, em tudo aquilo que ele promoveu para torná-la conhecida, amada e seguida. São numerosos seus escritos marianos. Inspirou a ícone da Rainha dos Apóstolos. Fez o filme “Mater Dei”, primeiro filme italiano inteiramente a cores. Construiu o Santuário Basílica Rainha dos Apóstolos, que cobre uma superfície de 2.883 metros quadrados, ocupa um volume de 109.574 metros cúbicos e tem a altura de 101,47 m., do pavimento ao alto da cúpula, que é a quarta maior da cidade de Roma.
Foi em vista da decoração deste santuário que no Natal de 1947 o Padre Alberione pôs por escrito seus estudos e reflexões marianas, no livrinho O Caminho da Humanidade (em latim: Via Humanitatis - abrev.= VH)[1].
Este título encerra uma verdadeira chave para interpretar o pensamento teológico e mariano do Padre Alberione e constitui, também, a sua proposta de contemplação do mistério cristão, não unicamente ao redor da vida de Cristo (como na via crucis ou nos mistérios do rosário), mas partindo do desígnio trinitário da criação e percorrendo toda a História da Salvação até seu cumprimento final.
O caminho da humanidade é assim traçado no Proemio da Via Humanitatis: “Tudo vem de Deus-Princípio; para voltar a Deus-Fim: para a sua gloria e para a felicidade do homem”.
Mas o Caminho é Cristo Caminho, Verdade e Vida, e é nele que se realiza a adoção e a herança dos filhos de Deus: “O homem e a humanidade per Cristo invisível, na Igreja visível têm todo o bem temporal e eterno. Todos os filhos são esperados na casa do Pai celeste; cada um deles, por Maria, pode encontrar o Caminho-Cristo. Todos a indiquem com espírito de caridade e de apostolado”.
No primeiro quadro da Via Humanitatis o Padre Alberione propõe a seguinte contemplação: “A Santíssima Trindade beatíssima recolhe-se em conselho: do qual nasce o decreto: “Façamos o homem a imagem e semelhança nossa”. Maria Santíssima na mente de Deus é prevista obra-prima da criação. Deus é o primeiro Princípio e o último Fim de toda a criação”.
Encontramos no Documento de Aparecida uma afirmação que resume praticamente o pensamento do Padre Alberione: “A Virgem Maria é a imagem esplêndida da conformação ao projeto trinitário que se cumpre em Cristo. Desde a sua Concepção Imaculada até sua Assunção, recorda-nos que a beleza do ser humano está toda no vínculo do amor com a Trindade, e que a plenitude de nossa liberdade está na resposta positiva que lhe damos”(N. 141).



[1] G. Alberione, Via Humanitatis, Tip. Figlie di S. Paolo, Roma, dicembre 1959

Maio: mês de Nossa Senhora


sábado, 27 de setembro de 2014

São Vicente de Paulo, presbítero



Vicente de Paulo foi, realmente, uma figura extraordinária para a humanidade. Pertencia a uma família pobre, de cristãos dignos e fervorosos. Nasceu em Pouy, França, no dia 24 de abril de 1581.

Na infância, foi um simples guardador de porcos, o que não o impediu de ter uma brilhante ascensão na alta Corte da sociedade de sua época. Aos dezenove anos, foi ordenado padre e, antes de ser capelão da rainha Margarida de Valois, ficou preso durante dois anos nas mãos dos muçulmanos. O mais curioso é que acabou sendo libertado pelo seu próprio "dono", que, ao longo desse período, Vicente conseguiu converter ao cristianismo.

Todos o admiravam e respeitavam: do cardeal Richelieu à rainha Ana da Áustria, além do próprio rei Luís XIII, que fez questão absoluta de que Vicente de Paulo estivesse presente no seu leito de morte.

Mas quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria. Quando Mazarino, em represália às barricadas erguidas pela França, quis fazer o país entregar-se pela fome, Vicente de Paulo organizou, em São Lázaro, uma mesa popular para servir, diariamente, refeições a duas mil pessoas famintas.

Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha-o muito quando era para tratar e dar alívio espiritual. Quando convenceu o regente francês de que o povo sofria por falta de solidariedade e de pessoas caridosas para estenderem-lhe as mãos, o rei, imediatamente, nomeou-o para ser o ministro da Caridade. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: a "Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625, e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.

Este homem prático, firme, dotado de senso de humor, esperto como um camponês, e sobretudo realista, que dizia aos sacerdotes de São Lazaro: "Amemos Deus, irmãos meus, mas o amemos às nossas custas, com a fadiga dos nossos braços, com o suor do nosso rosto", morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660.

Canonizado em 1737, são Vicente de Paulo é festejado no dia de sua morte, pelos seus filhos e sua filhas espalhados nos quatro cantos do mundo. E por toda a sociedade leiga cristã engajada em cuidar para que seu carisma permaneça, pela ação de suas fundações, que florescem, ainda, nos nossos dias, sempre a serviço dos mais necessitados, doentes e marginalizados.

O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.

+ Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 9,43b-45Naquele tempo:

Todos estavam admirados
com todas as coisas que Jesus fazia.
Então Jesus disse a seus discípulos:
'Prestai bem atenção às palavras que vou dizer:
O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.'
Mas os discípulos não compreendiam o que Jesus dizia.
O sentido lhes ficava escondido,
de modo que não podiam entender;
e eles tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto.
Palavra da Salvação.


REFLEXÃO
Muitas pessoas encontram dificuldades para compreender o que Jesus nos fala, e essas dificuldades existem porque verdadeiramente não conhecem Jesus e não comungam as suas propostas e os seus valores. A única contribuição que podemos dar para que essas pessoas possam compreender Jesus é, auxiliados pela graça divina, nos lançarmos num verdadeiro trabalho missionário, juntamente com toda a Igreja, no sentido de possibilitar às pessoas um verdadeiro encontro com o Divino Mestre, a fim de que possam de fato conhecê-lo, compreender a sua Palavra e viver o seu Evangelho.

Fonte: liturgiadiaria.cnbb.org.br

LEITURA ORANTE: A perda é salvação

Quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará. Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os que, nesta rede da...