quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Padre Alberione guia infatigável do Instituto São Gabriel Arcanjo


Em 15 de outubro de 1958 Pe. Alberione, guia infatigável dos Institutos agregados à Pia Sociedade de São Paulo apenas por ele fundados, escreve à noviça anunciatina Maria Carmo, de Portugal, explicando-lhe: “para ti o apostolado é a propaganda para os Institutos seculares. Não muitas pessoas, no começo, mas fervorosas”.

Nos últimos meses do mesmo ano continua a seguir e recomendar intensamente esses institutos: em Bari no dia 18, em Cosença no dia 19, em Salerno no dia 20 de outubro; no Conselho Geral do dia 6 de novembro; na carta de 13 de novembro aos superiores das várias comunidades.

Em 5 de novembro de 1958 se publica, em oito páginas, sem indicação de número de periodicidade e para uso manuscrito, San Gabriele. Circular interna dos Gabrielinos. Este fascículo é dedicado inteiramente à figura do Papa e impresso na tipografia das Filhas de São Paulo de Via Antonino Pio. O fascículo sucessivo, o n° 1, está sem data e tem por subtítulo: Circular mensal de formação reservada aos noviços.

No n° 2 volta a indicação Circular interna dos Gabrielinos. As páginas são 16 e o conteúdo é de preferência de natureza formativa (oração, espiritualidade, apostolado). A circular se abre na primeira página com breve reflexão de Pe. Alberione.

Em 16 de dezembro em um encontro com os responsáveis pelos Institutos agregados o fundador se exprime nesta forma pitoresca: uma boa região para trabalhar com fruto é a Emília (região do norte da Itália), que “também se os habitantes vermelhos-vermelhos (comunistas), existem aí almas brancas-brancas e simples, inclusive aos 30 anos”. Em 19 de dezembro escreve a um jovem interessado nos Institutos informando-o que duas coisas são necessárias: que se consagre totalmente a Deus com os votos e que exerça apostolado intenso, a ser exercido de diversas formas, desde o apostolado do sofrimento ao apostolado social, na atividade para a Igreja e as almas.

Ao longo do ano de 1959 continua sua correspondência com jovens interessados no Instituto “São Gabriel Arcanjo”. Em 8 de janeiro de 1959 escreve para o Boletim dos Institutos agregados: “Levar a vida consagrada e a perfeição em contato com o mundo, como perfume de Jesus Cristo, é profissão silenciosa e percebida do seu Evangelho e da nossa fé: exercer em todos os ambientes a função de sal e fermento”.

No dia 17 escreve a circular interna San Paolo solicitando a “preparação de ativitas para as iniciativas paulinas em todos os setores da vida familiar, social, intelectual e política: que empresa digna de São Paulo!”.

Em 16 de fevereiro escreve ao Senhor Ferrari de Cremona informando-o que o apostolado dos Gabrielinos é “tornar-se santos no ambiente no qual eles se encontram. E podem realizar um apostolado preciosíssimo do bom exemplo, da paciência, da oração, das obras… Amando muito o Senhor; em todo tempo e lugar”. Em uma meditação tocante, ditada à comunidade da Casa Generalícia da Pia Sociedade de São Paulo em 10 de março, reflete sobre o “ideal santo” que é “a força, a chama do apostolado… Neste caso o apostolado não distrai a alma da união com Deus”.

Na reunião de 7 de abril com os responsáveis dos Institutos de vida secular consagrada realizada na Casa Regina Apostolorum em Albano solicita-os a cuidar “de piedade boa, mas não beata”. Do dia 1 a 6 de agosto segue o retiro espiritual para os Gabrielinos e as Anunciatinas em Aríccia e nos meses seguintes, até o fim do ano, também em diversos retiros. Inicia o ano novo de 1960, visitando Gabrielinos e Anunciatinas: no dia 1° de maio em Aríccía; em 19 em Turim. Em 19 de fevereiro escreve uma carta aos responsáveis de trabalho paulino dos Gabrielinos presentes em Turim: “Devemos providenciar — escreve — para um tratamento econômico aos Gabrielinos, imediatamente pelo menos uma carteira de trabalho”.

Por Ângelo De Simone, ssp

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