sábado, 25 de novembro de 2017

Leitura Orante: O Senhor dos vivos

Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos

Preparo-me para a Leitura Orante,
rezando com todos os que,
nesta rede da internet,
se reúnem em torno da Palavra:

Oração para antes de ler a Bíblia
+ Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Jesus Mestre, que dissestes:
“Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu aí estarei no meio deles”, ficai conosco, aqui reunidos para melhor meditar e comungar com vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa, onde a Palavra de Deus produza frutos abundantes de santidade e de apostolado.


1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto Lc 20,27-40:

Naquele tempo:

Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus,
que negam a ressurreição,
e lhe perguntaram:
'Mestre, Moisés deixou-nos escrito:
se alguém tiver um irmão casado
e este morrer sem filhos,
deve casar-se com a viúva
a fim de garantir a descendência para o seu irmão.
Ora, havia sete irmãos.
O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos.
Também o segundo
e o terceiro se casaram com a viúva.
E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos.
Por fim, morreu também a mulher.
Na ressurreição, ela será esposa de quem?
Todos os sete estiveram casados com ela.'
Jesus respondeu aos saduceus:
'Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se,
mas os que forem julgados dignos
da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura,
nem eles se casam nem elas se dão em casamento;
e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos,
serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
Que os mortos ressuscitam,
Moisés também o indicou na passagem da sarça,
quando chama o Senhor 'o Deus de Abraão,
o Deus de Isaac e o Deus de Jacó'.
Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos,
pois todos vivem para ele.'
Alguns doutores da Lei disseram a Jesus:
'Mestre, tu falaste muito bem.'
E ninguém mais tinha coragem
de perguntar coisa alguma a Jesus.
Palavra da Salvação.

Refletindo
O que esse texto fala ao meu coração? Ler novamente, com calma, e estar aberto à ação do Espírito Santo. Como esse texto pode ser traduzido na minha vida? Elencar frases ou palavras chaves para ir recitando durante o dia.


2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje? Medito em silêncio na presença de Deus.

O tema da ressurreição opunha os fariseus aos saduceus. Os primeiros afirmavam que haveria a ressurreição, enquanto que os outros a negavam. Quando os saduceus interrogaram Jesus a respeito desta questão, tinham em mente colocá-lo em apuros, além de ridicularizar o partido rival. Por isso, bolaram uma situação grotesca, partindo da Lei do levirato que obrigava o irmão desposar a cunhada viúva, caso não tivesse gerado filhos com seu marido.
Jesus não caiu na armadilha dos saduceus. O fato aludido comportava duas sérias lacunas. A primeira consistia em imaginar que a vida eterna seria uma continuação pura e simples da vida terrena, de forma que, na ressurreição, persistiriam as encrencas da vida presente. A vida eterna, na verdade, consiste na participação da vida divina, longe da ameaça da morte.
Aí, os esquemas terrenos não têm validade. O segundo pressuposto falso consistia em considerar Deus como Senhor dos mortos e não como Senhor dos vivos. Na verdade, para ele, todos estão vivos, até mesmo os patriarcas do povo. Ele se mantém em comunhão com os justos, mesmo além da morte, quando são estabelecidos relacionamentos duradouros, numa explosão de vida, sem a menor influência da morte. Por conseguinte, a ressurreição deve ser pensada a partir do amor misericordioso de Deus, que partilha vida abundante com a humanidade, e não a partir dos esquemas mesquinhos do pecado e da morte.

Fonte: domtotal.com


3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo, com a Oração do Dia:

Deus e salvador nosso, ouvi a nossa súplica, para que, alegrando-nos com a festa da virgem santa Catarina de Alexandria, aprendamos a vos servir com amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.


4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Como o Senhor me convida a agir aplicando concretamente em minha vida esta leitura que acabei de meditar? Estou disposto a trilhar o caminho de conversão ouvindo e praticando os ensinamentos de Jesus? Estamos no mundo, porém, não somos do mundo, estamos destinados a algo maior, estamos de passagem. A morte nos faz nascer para a verdadeira vida. Fomos feitos para ressuscitar, e não para reencarnar.  Qual é a minha reação diante da morte? A vida eterna tem início já aqui, neste mundo. O que tenho feito para que isso seja uma realidade concreta em minha vida? O que eu posso fazer concretamente para me preparar para o encontro definitivo com o Senhor?

E rezo:

Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
Rainha dos Apóstolos, rogai por nós.
São Paulo Apóstolo, rogai por nós.
De todo pecado, livrai-nos Senhor.

Bênção Final:
Maria, minha querida e terna Mãe,
colocai vossa mão sobre minha cabeça.
Guardai minha mente, coração e sentidos
para que eu não cometa o pecado.
Santificai meus pensamentos, sentimentos, palavras e ações,
para que eu possa agradar a vós
e ao vosso Jesus e meu Deus.
E assim, possa partilhar
da vossa felicidade no céu.
Jesus e Maria, dai-me vossa bênção:
+ em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo. Amém.


MODELO DE VIDA: SANTA CATARINA DE ALEXANDRIA, VIRGEM E MÁRTIR

Neste dia lembramos a vida desta santa que é inspiradora e protetora de um Estado brasileiro: Santa Catarina

Nascida em Alexandria, recebeu uma ótima formação cristã. É uma das mais célebres mártires dos primeiros séculos, um dos Santos Auxiliadores. O pai, diz a lenda, era Costes, rei de Alexandria. Ela própria era, aos 17 anos, a mais bonita e a mais sábia das jovens de todo o império; esta sabedoria levou-a a ser muitas vezes invocada pelos estudantes. Anunciou que desejava casar-se, contanto que fosse com um príncipe tão belo e tão sábio como ela. Esta segunda condição embargou que se apresentasse qualquer pretendente.

“Será a Virgem Maria que te procurará o noivo sonhado”, disse-lhe o ermitão Ananias, que tinha revelações. Maria aparece, de fato, a Catarina na noite seguinte, trazendo o Menino Jesus pela mão. “Gostas tu d’Ele?”, perguntou Maria. -“Oh, sim”. -“E tu, Jesus, gostas dela?” -“Não gosto, é muito feia”. Catarina foi logo ter com Ananias: “Ele acha que sou feia”, disse chorando. -“Não é o teu corpo, é a tua alma orgulhosa que Lhe desagrada”, respondeu o eremita. Este instruiu-a sobre as verdades da fé, batizou-a e tornou-a humilde; depois disto, tendo-a Jesus encontrado bela, a Virgem Santíssima meteu aos dois o anel no dedo; foi isto que se ficou chamando desde então o “casamento místico de Santa Catarina”.

Ansiosa de ir ter com o seu Esposo celestial, Catarina ficou pensando unicamente no martírio. Conta-se que ela apresentou-se em nome de Deus, diante do perseguidor, imperador Maxêncio, a fim de repreendê-lo por perseguir aos cristãos e demonstrar a irracionalidade e inutilidade da religião pagã. Santa Catarina, conduzida pelo Espírito Santo e com sabedoria, conseguiu demonstrar a beleza do seguimento de Jesus na sua Igreja. Incapaz de lhe responder, Maxêncio reuniu para a confundir os 50 melhores filósofos da província que, além de se contradizerem, curvaram-se para a Verdade e converteram-se ao Cristianismo, isto tudo para a infelicidade do terrível imperador.

Maxêncio mandou os filósofos serem queimados vivos, assim como à sua mulher Augusta, ao ajudante de campo Porfírio e a duzendos oficiais que, depois de ouvirem Catarina, tinham-se proclamado cristãos. Após a morte destes, Santa Catarina foi provada na dor e aprovada por Deus no martírio, tendo sido sacrificada numa máquina com quatro rodas, armadas de pontas e de serras. Isto aconteceu por volta do ano 305. O seu culto parece ter irradiado do Monte Sinai; a festa foi incluída no calendário pelo Papa João XXII (1316-1334).

Santa Catarina de Alexandria, rogai por nós!

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